Ao começar a pensar na prova do Enem, do vestibular e na escolha do curso a seguir, vários jovens já pensam em cursar a graduação fora do Brasil. No entanto, o processo de inscrição em universidade no exterior não é simples: envolve escrever redações no idioma do país, ter carta de recomendação, ter boas notas nas avaliações como os SATs (Scholastic Assessment Test, uma espécie de Enem dos Estados Unidos), e apresentar certificados de proficiência, além, é claro, de concorrer com candidatos do mundo inteiro.

Quanto à burocracia, é preciso solicitar um visto específico, procurar moradia, contatar o departamento de relações internacionais da instituição almejada, e ter sua documentação atualizada e traduzida oficialmente por um tradutor público juramentado. Nessa transição, o papel do tradutor público é fundamental porque, além de prover segurança de uma tradução profissional, ele pode fornecer informações e instruções importantes como a legalização dos documentos traduzidos.

A atual tendência é cursar faculdade fora do Brasil, e, para tanto, é fundamental um bom domínio da língua estrangeira, especialmente o inglês, porque são os países de cultura anglófona como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Nova Zelândia, Austrália, os mais procurados para tal fim.

O custo de um curso de graduação no exterior fica entre 30 e 40 mil dólares por ano, o que inclui o valor do curso e acomodação em residência estudantil. Mas não adianta ter essa ideia no último ano do ensino médio, pois as universidades exigem proficiência no idioma por certificação internacional (Toefl, CAE, Ielts, etc), sendo o currículo e notas no colégio fatores preponderantes para a escolha da melhor universidade para aquele determinado aluno. Fazendo uma analogia, também não foi da noite para o dia que tradutores públicos aprenderam o idioma em que são habilitados, não foi gratuitamente que passaram no concurso público que os habilitou a traduzir documentos oficiais, um trabalho de tamanha importância e responsabilidade. Foram ininterruptos estudos da língua estrangeira – e o bom domínio da língua portuguesa, diga-se de passagem – que o levaram à proficiência.