Apesar da pandemia que ainda se faz presente entre nós, a safra agrícola de 2020 deve totalizar um recorde de 245,9 milhões de toneladas, 4,4 milhões de toneladas a mais que o desempenho do ano anterior, dados atualizados para a data de 9 de junho de 2020 pelo IBGE. A soja continua sendo a principal commodity do agronegócio brasileiro, que deve atingir a casa de 119,4 milhões de toneladas, superando o recorde anterior de 2018. Já a produção de milho está em queda de 3.8% em comparação ao ano passado, somando 96,7 milhões de toneladas. Mato Grosso do Sul teve uma redução de 2,9% ou 265,2 mil toneladas, e Goiás 3,2% ou 300,8 mil toneladas. Além desse fator, a queda da comercialização do milho se deve à queda nos preços do petróleo e à redução de biocombustíveis pois um terço do milho produzido nos EUA é usado para produzir etanol, e as áreas plantadas com milho aumentaram este ano, com uma colheita que se anuncia robusta. Os maiores crescimentos nas estimativas de produção em relação ao mês anterior foram verificados no Mato Grosso, com 3,6% ou 1,1 milhão de toneladas, segundo o IBGE. Por outro lado, mais uma retração se verificou nas cargas de lotação utilizadas principalmente nas áreas industriais e agrícolas, que chegou a 39,7% na última semana. Ou seja, uma coisa puxa a outra, como se diz popularmente, mas esses números traduzem um crescimento que não foi tão refreado assim sendo o Brasil um dos maiores exportadores das commodities do bem-sucedido agronegócio. Com essas perspectivas, é aguardado um aumento de solicitações de traduções de contratos comerciais entre o Brasil e os principais importadores de nossas commodities como a China, a Tailândia e a Índia. Alimentamos meio mundo e o ofício da tradução, principalmente a tradução juramentada, é peça importante para que essas transações possam ser realizadas.