Não é por acaso que o Presidente Bolsonaro está dando tanta ênfase ao agronegócio brasileiro. Com tantas terras a serem cultivadas, com tantas bocas a serem alimentadas, não só internamente como em todo o mundo, com tanta tecnologia trabalhando a nosso favor, o agronegócio é um grande negócio. Somos celeiro do mundo, produzimos grãos em profusão, sem contar com o nosso gado de corte, nossa suinocultura e os aviários, que são altamente requisitados por sua qualidade e por serem a principal fonte de proteína que o ser humano costuma consumir. Recentemente, o Mapa informou que o governo dos Estados Unidos abriu seu mercado para a carne bovina, o que, na verdade, traduz o reconhecimento da qualidade da carne brasileira por um mercado tão importante como o americano. Em 2017, a carne bovina havia sofrido uma queda em suas exportações causada pela vacina contra a febre aftosa que provocou abcessos na rês. Como se pode observar, não é sem percalços que caminham esses negócios do setor primário. Firmado em janeiro do corrente ano, o acordo comercial entre os EUA e a China pode sair caro para o agronegócio brasileiro: o impacto pode chegar a US$10 bilhões, 5% do valor total das exportações brasileiras em 2019. Por outro lado, as exportações brasileiras de soja para a China, destinadas à alimentação animal, aumentaram 34% em 2018, mas caíram 24,7% em 2019 devido à peste suína. Nessa leva, lucrou o setor da suinocultura, que passou a exportar ainda mais para cobrir o lastro da doença, sendo que houve um aumento de 80% nas exportações da carne bovina, 53% do frango e 101,4% de suínos. Nessa constante busca de abertura comercial, beneficia-se também um setor de serviços fundamental para o comércio exterior que é o da tradução, em especial, o da tradução juramentada. Com o crescimento das exportações, não só lucra o setor primário e o secundário, como também o terciário. Esperemos que o Brasil avance sempre, em todos os setores, para o bem de sua população e da população mundial.

Assista o vídeo abaixo.